sábado, 26 de janeiro de 2008

PÍLULAS


Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que até 100 mil casos de câncer de ovário tenham sido evitados nos últimos 50 anos graças à pílula anticoncepcional.

A equipe de cientistas da Universidade de Oxford acredita que a crescente popularidade da pílula poderá, num futuro breve, evitar 30 mil casos de câncer de ovário todos os anos.

O estudo, publicado, na revista Lancet, se baseou em dados compilados em 45 estudos realizados anteriormente.

A ligação entre contraceptivos orais e baixas taxas de câncer nos ovários é amplamente conhecida, mas o novo estudo é um dos mais precisos ao retratar o grau de eficácia do medicamento ao longo da vida da mulher.

Acesso

Os especialistas afirmam que apesar de as doses hormonais encontradas nas cartelas modernas serem pelos menos a metade das contidas nas pílulas dos anos 60 e 70, o nível de proteção contra tumores continua o mesmo.

Ainda segundo os pesquisadores, a proteção contra o câncer pode permanecer por décadas depois que a mulher pára de tomar a pílula.

Outros estudos, no entanto, concluíram que o uso do contraceptivo por mais de oito anos pode estar associado a um aumento do risco de desenvolver câncer de mama e de colo do útero.

O coordenador da nova pesquisa, Richard Peto, afirmou que mulheres jovens não precisam se preocupar com os riscos.

"A redução no (número de casos de) câncer de ovário é maior do que o aumento da incidência de outros tipos de câncer", disse Peto.

O editor da Lancet, Richard Horton, disse que os resultados do estudo podem ser um bom argumento a favor de facilitar o acesso à pílula.

"Há poucos medicamentos que conferem uma proteção eficaz e duradoura contra o câncer. Nós defendemos o acesso direto ao medicamento, que pode não somente prevenir contra o câncer, mas também salvar a vida de dezenas de milhares de mulheres", disse Horton.

PALESTINA


Palestina (em latim: Syria Palæstina, em Hebreu פלשתינה, também ארץ־ישראל Éreẓ-Yisraʾel, em Árabe فلسطين Filasṭīn), é a denominação dada pelo Império Britânico a uma região do Oriente Médio situada entre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do Rio Jordão. O seu estatuto político é disputado acesamente.

A área correspondente à antiga Palestina até 1948 encontra-se hoje dividida em três partes: uma parte integra o Estado de Israel; duas outras, a saber, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, de maioria árabo-palestina, deveriam integrar um estado palestiniano-árabe a ser criado - de acordo com a lei internacional, bem como as determinações das Nações Unidas e da anterior potência colonial da zona, o Reino Unido. Todavia, em 1967, essas duas áreas foram ocupadas militarmente por Israel após a Guerra dos Seis Dias, que foi uma dentre várias guerras movidas pelos países árabes contra Israel por não aceitarem a determinação da partilha da Palestina pelas Nações Unidas, por não reconhecerem o direito dos judeus, que haviam sido massacrados na Europa pela aliança nazi-fascista, terem seu próprio estado nacional situado na região.

Há alguns anos, porções dispersas dessas duas áreas passaram a ser administradas pela Autoridade Palestiniana, mas, devido aos inúmeros ataques terroristas que sofre, Israel mantém o controlo das fronteiras e está actualmente a construir um muro de separação que, na prática, anexa porções significativas da Cisjordânia ocidental às fronteiras israelenses.

A população palestina dispersa pelos países árabes ou em campos de refugiados, situados nos territórios ocupados por Israel é estimada em 4.000.000 de pessoas.

HENFIL


A estréia de Henfil deu-se em 1964 na revista "Alterosa". Em 1965 passou a colaborar com o jornal "Diário de Minas", tendo seu trabalho também publicado no "Jornal dos Sports" do Rio de Janeiro, e nas revistas "Realidade", "Visão", "Placar" e O Cruzeiro. Daí mudou-se para o Rio, onde, em 1969, passou a trabalhar no Jornal do Brasil e no jornal O Pasquim.

Em 1970 lançou a revista "Os Fradinhos", que tornou seus personagens conhecidos. Além dos Fradins, outras personagens de destaque foram Pó de Arroz, Zeferino, Orelhão, Bode Orelana, Graúna, Cabôco Mamadô, Urubu, Bacalhau e Ubaldo, o paranóico.

Henfil envolveu-se também com cinema, teatro, televisão (trabalhou na Rede Globo, como redator do extinto TV Mulher) e literatura, mas ficou marcado mesmo por sua atuação nos movimentos sociais e políticos brasileiros. Ele tentou seguir carreira nos Estados Unidos mas não teve lugar nos tradicionais jornais estadunidenses, sendo renegado a publicações underground. Ele então retornou ao Brasil, publicando mais um livro.

Como seus irmãos Betinho e Chico Mário, Henfil era hemofílico, e após uma transfusão de sangue acabou contraindo o vírus da AIDS (ou SIDA). Ele faleceu vítima das complicações da doença no auge de sua carreira, com seu trabalho aparecendo nas principais revistas brasileiras e quando o regime ditatorial que ele tanto combatia estava chegando ao fim.

Henfil passou toda sua vida a defender o fim do regime ditatorial pelo qual o Brasil passava. Quando, em 1972, Elis Regina fez uma apresentação para o Exército brasileiro, Henfil publica no O Pasquim uma charge, enterrando a cantora, apelidando-a de "regente" - junto a outras personalidades que agradavam aos interesses do regime (como o cantor Roberto Carlos, Pelé, os atores Paulo Gracindo, Tarcísio Meira e Marília Pêra); Elis protestou contra as críticas e Henfil a enterrou novamente.

Obras publicadas

ZUZU ANGEL


Mudou-se quando criança para Belo Horizonte, tendo em seguida morado na Bahia. A cultura e cores deste estado influenciaram significativamente o estilo das suas criações. Em 1947 foi morar no Rio de Janeiro.

Nos anos 50 iniciou seu trabalho como costureira, quando fazia roupas principalmente para alguns familiares próximos. No princípio dos anos 70 abriu uma loja em Ipanema, quando começou a realizar desfiles de moda nos EUA. Nestes desfiles sempre abordou a alegria e riqueza de cores da cultura brasileira, fazendo sucesso no universo da moda daquela época.

Pioneira na moda brasileira, fez sucesso com seu estilo em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos. Nos anos 70, seu filho Stuart, ativista contra o regime militar, foi preso e morto nas dependências do DOI-CODI. A partir daí, Zuzu entraria em uma guerra contra o regime pela recuperação do corpo de seu filho, envolvendo até os Estados Unidos, país de seu ex-marido e pai de Stuart. Essa luta só terminou com o seu assassinato em 1976 por integrantes do regime militar, o assassinato foi forjado para parecer um acidente automobilístico no Rio de Janeiro, no túnel que leva hoje seu nome. O corpo de Stuart nunca foi encontrado. É mãe da jornalista Hildegard Angel.

Em homenagem à estilista, o cantor e compositor Chico Buarque compôs Angélica.

CHICO MENDES


Chico Mendes (nome completo: Francisco Alves Mendes Filho) foi um dos mais importantes ambientalistas (pessoas que lutam em defesa da preservação do meio ambiente) brasileiros. Nasceu na cidade de Xapuri (estado do Acre) no dia 15 de dezembro de 1944. Trabalhou na região da Amazônia, desde criança, com seu pai, como seringueiro (produzindo borracha). Tornou-se vereador e sindicalista.

Principais momentos de sua vida:

- 1975 – É fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. Chico Mendes aceitou o convite para ser secretário geral da instituição.
- 1976 – Começou a organizar os seringueiros para lutarem em defesa da posse de terra.
- 1977 – Participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Neste mesmo ano, foi eleito vereador pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro)
- 1978 – Começou a receber ameaças dos fazendeiros locais, descontentes com sua atuação sindical.
- 1980 – Participou da fundação do Partidos dos Trabalhadores (PT), tornando-se dirigente do partido no estado do Acre. Neste mesmo ano, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que o acusavam de envolvimento no assassinato de um capataz de uma fazenda. Foi absolvido por falta de provas.
- 1981 – Tornou-se presidente do Sindicato de Xapuri.
- 1982 – Candidatou-se a deputado estadual pelo PT, porém não conseguiu eleger-se.
- 1985 – Organizou o 1º Encontro Nacional de Seringueiros. Participou da fundação do CNS (Conselho Nacional dos Seringueiros). Participou da proposta do “União dos Povos da Floresta”, que previa a união dos interesses dos seringueiros e indígenas na defesa da floresta amazônica.
- 1987 – Recebeu em Xapuri uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas), mostrando a devastação causada na floresta amazônica por empresas financiadas pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Após levar as denúncias ao senado dos Estados Unidos, o BID suspendeu os financiamentos a estas empresas.
- 1987 – Recebeu vários prêmios na área de ecologia e meio ambiente em função de sua luta em defesa da floresta amazônica e de seus povos nativos. O mais importante destes prêmios foi o “Global 500”, entregue pela ONU.
- 1988 – Participou da criação das primeiras reservas extrativistas no Acre. Foi eleito suplente da direção nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) durante o 3º Congresso Nacional da CUT.
- 22 de dezembro de 1988 – Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Deixou esposa (Ilzamar Mendes) e dois filhos pequenos (Sandino e Elenira).

domingo, 20 de janeiro de 2008

JUSTINE SHAPIRO


JUSTINE SHAPIRO (Direção/Produção) nasceu na África do Sul e foi criada em Berkeley, Califórnia. Ela apresenta e co-roteiriza o premiado seriado de viagens e aventuras LONELY PLANET desde a sua concepção em 1994. A série é transmitida mundialmente com uma audiência global de 35 milhões de pessoas (Discovery Channel; Travel Channel; France 3; Channel 4-UK, etc.). Em 1994, durante uma filmagem para seu programa em Israel e nos territórios "ocupados", Justine encontrou-se mergulhada nas discussões das crianças. As fortes palavras e violentas emoções que ela encontrou em suas jovens primas Israelenses e em crianças Palestinas que encontrou, a emocionaram profundamente. Ela e seu amigo B.Z. descobriram ter um interesse em comum no drama e no poder do conflito no Oriente Médio da maneira como expressada pelas crianças e daí o PROMESSAS DE UM NOVO MUNDO foi criado.

Promessas de um Novo Mundo
(Promises) de Justine Shapiro, B. Z. Goldberg, Carlos Bolado

Direção: Justine Shapiro, B. Z. Goldberg, Carlos Bolado
Roteiro: Justine Shapiro, B. Z. Goldberg
Som: Rogelio Villanueva
Produção: Justine Shapiro, B. Z. Goldberg
cor. 35mm. 105 min.
Estados Unidos, 2001.


Sinopse

Documentário que retrata a história de sete crianças israelenses e palestinas em Jerusalém. Apesar de morarem no mesmo lugar, elas vivem em mundos completamente distintos, separados por diferenças religiosas. Com idades entre 8 e 13 anos, raramente elas falam por si mesmas e estão isoladas pelo medo. Neste filme, suas histórias oferecem uma nova e emocionante perspectiva sobre o conflito no Oriente Médio. Melhor filme na escolha do público no Festival Internacional de Roterdã de 2001: um caso inédito, já que o filme ainda não tinha distribuição na Europa.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

MADRE TEREZA DE CAUCUTÁ


Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu, (Skopje, 27 de Agosto de 1910Calcutá, 5 de Setembro de 1997) foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana beatificada pela Igreja Católica.

Beata Teresa de Calcutá

Considerada a missionária do século XX, concretizou o projeto de apoiar e recuperar os desprotegidos na Índia. Através da sua congregação "Missionárias da Caridade", partiu em direção à conquista de um mundo que acabou rendido ao seu apelo de ajudar o mais pobre dos pobres.

Partiu para a Índia em 1931, para a cidade de Darjeeling, onde fez o noviciado no colégio das Irmãs de Loreto

No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.

De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.

Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.

Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.

Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.

No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.

Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.

Críticos de Madre Teresa, nominalmente Christopher Hitchens, Aroup Chatterjee e Robin Fox, argumentam que sua organização fornecia ajuda abaixo dos padrões e esta primariamente interessada em converter pessoas à beira da morte para o Catolicismo, e usou doações para atividades missionárias em outros lugares, em vez de gastar na melhoria do padrão de ajuda médica. Esses críticos representam ainda uma pequena minoria mas colocaram objeções fortes às virtudes de Madre Teresa.

A Igreja Católica nega a maioria dessas críticas. Por exemplo, a idéia que missionários gastavam dinheiro em atividades missionárias parece óbvia e Madre Teresa nunca afirmou que suas atividades eram sobre ajuda médica. Christopher Hitchens escreveu que as próprias palavras de Madre Teresa sobre pobreza provam que "suas intenções não eram de ajudar as pessoas". Hitchens vai mais fundo afirmando que Madre Teresa mentiu a doadores sobre onde suas contribuições eram usadas. Em 1994, Hitchens publicou um artigo no The Nation entitulado "O Demônio de Calcutá". Dr. Aroup Chatterjee, o autor de "Madre Teresa: O Veredito Final" (2003), afirma que a imagem pública de Madre Teresa como ajuda dos pobres, dos doentes e dos à beira da morte é errada e exagerada; ele mantém que o número de pessoas que são servidas mesmo pela maior parte das casas não é perto do que os ocidentais são levados a acreditar.[carece de fontes?] Como o Vaticano aboliu o papel tradicional de "Advogado do Diabo" que servia um propósito similar, Hitchens foi a única testemunha chamada pelo Vaticano para dar evidência contra a beatificação e processo de canonização de Madre Teresa.

POBREZA ABSOLUTA


A situação de pobreza absoluta ocorre quando um determinado indivíduo ou grupo se encontra num nível abaixo do rendimento mínimo, o que não lhes permite comprar bens essenciais.

A pobreza absoluta divide-se em: pobreza primária, quando o rendimento permite apenas a manutenção, ainda que ao mais baixo nivel; e pobreza secundária, ocorre quando o rendimento é suficiente para satisfazer as necessidades básicas, mas devido a má administração dos rendimentos, estas não são satisfeitas.

Até quando vamos ficar apenas olhando passivamente estas pessoas nas ruas e até quando vamos continuar votando nesses políticos que nada fazem por elas, eu não sei.

Num país como o Brasil, penso que pode até faltar trabalho, mas alimento a quem tem fome é inaceitável.

Friedrich Anton Christian Lang


Considerado como um dos mais famosos nomes da escola do expressionismo alemão a trabalhar em Hollywood, nasceu em Viena, na Áustria, filho de um engenheiro civil, que desejava que o filho seguisse a mesma carreira. Aos 21 anos mudou-se para Munique (1911), onde estudou pintura e escultura. Só não seguiu carreira nessas duas áreas porque fez amigos que trabalhavam com cinema.

Iniciou a carreira cinematográfica em Berlim, em 1918, como autor de roteiros caracterizados por forte grafismo. A efervescência cultural, política e social da cidade se reflecte nas suas primeiras obras. Em 1919 estreou na direção com um filme chamado Halbblut, que se encontra perdido, acerca do qual se sabe muito pouco. Alcançou o primeiro sucesso com Os Espiões, do mesmo ano de sua estréia.

Realizou A Morte Cansada (1921), Dr. Mabuse, o Jogador (1922), Die Nibelungen: Kriemhilds Rache (Os Nibelungos - a Vingança de Kriemhilds) e Die Nibelungen: Siegfried (Os Nibelungos - A Morte de Siegfried) (1924), Metropolis (1927), A Mulher na Lua (1928), Matou (M - O Vampiro de Dusseldorf) (1931) e O Testamento do Dr. Mabuse (1933).

Casado com a roteirista Thea Von Harbou, o casal foi convidado por Adolf Hitler, por intermédio do Ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, para produzir filmes para o Partido Nazi. Hitler era fã de cinema, e conta a lenda que a sua decisão de convidar Lang surgiu após ter assistido ao clássico Metropolis. Enquanto que Thea aceitou a função, Lang fugiu para Paris, onde chegou a produzir filmes antinazistas. Em 1934 emigrou para os Estados Unidos da América. Em Hollywood dirigiu Fúria (1936), Só Vivemos Uma Vez (1937), Feras Humanas (1941), Os Carrascos Também Morrem (1943), Almas Perversas (1945), Desengano (1952), O Rancho das Paixões (1952) e Corrupção (1953).

No final da década de 1950, retornou para Alemanha e ainda realizou três filmes antes de se aposentar. Atuou ainda como ator no filme O Desprezo (1963) de Jean-Luc Godard. Logo, voltaria para os Estados Unidos, onde veio a falecer.

INSÔNIA


Insônia é a dificuldade em iniciar ou manter o sono. Acompanha-se da sensação de sono não reparador notada na manhã seguinte. Como conseqüência, no dia seguinte apresenta fadiga, irritabilidade e agressividade (MORIN, 2006; ROSSINI, 2002; REIMÃO, 1996).

A duração da insônia varia, podendo ser desde a insônia de poucos dias de duração; até a insônia de longa duração por meses ou anos (insônia crônica).(MORIN, 2006; ROSSINI, 2002; REIMÃO, 1996)

Insônias transitórias

As insônias transitórias são as que duram poucas noites, são muito comuns, ubíquas. A maior parte das pessoas apresenta esta insônia em algum período de tensão, estresse, expectativa ou excitação.

Insônias de curta duração

As insônias de curta duração são as que duram de poucos dias até três semanas. Geralmente são causados por estresse grave ou persistente como preocupações com a saúde própria ou de familiares; luto ou perda substancial; problemas familiares, profissionais ou de relacionamento. A relação entre o estresse e a insônia é nítida (MENDELSON, 1993).

Insônias de longa duração

As insônias de longa duração ou crônicas são as que duram mais de três semanas. Podem ser relacionadas a estresse continuado, depressão, abuso de álcool ou drogas e hábitos inadequados para dormir, como o excesso de café (cafeína) (SOUZA, 2003).

CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO - UMA VERGONHA MUNDIAL