quinta-feira, 30 de abril de 2009

QUASE UM ANO DE DESCASO COM A FEB (08/05/08)

Os ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) fecharam o Museu da FEB, que guardava registros da participação do País na 2ª Guerra Mundial. A Associação Nacional dos Veteranos da FEB (Anvfeb), que mantinha o museu, biblioteca e assistência jurídica aos veteranos e às famílias deles.

"Fica claro o descaso dos governos com a história e a memória do País e com aqueles que serviram à Pátria. É imensa a nossa decepção e frustração com as autoridades que só nos usaram e não deram nada em troca. Cerimônias como a de hoje são uma beleza, que só servem para dar projeção a essas autoridades que nos deixam morrer à míngua", disse o presidente da Anvfeb, coronel Hélio Mendes, referindo-se às comemorações pelo fim da 2.ª Guerra.

Em protesto, Mendes não participou da cerimônia do Dia da Vitória, no Aterro do Flamengo, que teve a presença do vice-presidente José Alencar e do ministro da Defesa, Nelson Jobim. A associação foi fundada em 1963. Depois de 13 anos, o governador Carlos Lacerda doou um terreno no centro do Rio, na Rua das Marrecas.

Os veteranos cotizaram-se e ergueram o edifício de cinco andares, chamado Casa da FEB. Nesses 32 anos, o local funcionou oferecendo, principalmente, proteção jurídica gratuita aos ex-combatentes - associados ou não. Cada associado paga uma taxa de 20 reais mensais. "O problema é que muitos associados foram morrendo ao longo dos anos. Os diretores nada recebem pelo trabalho. Todo o dinheiro é para manter a casa. Não temos ajuda de ninguém", afirmou o vice-presidente da Anvfeb, major Thiago da Fonseca.

Na Itália, a FEB foi incorporada ao IV Corpo do 5º Exército Americano, entrando em combate em setembro de 1944, no vale do Rio Serchio, ao norte da cidade de Pisa e depois, no Vale do Rio Reno, sendo que nos Apeninos, enfrentou um rigoroso inverno, com muita neve, suportando temperaturas de até vinte graus negativos. Em sua arrancada para a vitória a FEB, dentre outras, conquistou com destaque Monte Castelo, Monteses e em Collechio e Fornovo, cercou e aprisionou, na sua totalidade, a 148º Divisão de Infantaria Alemã, inclusive o seu comandante General Otto Freter Pico com o seu Estado Maior e mais remanescentes da Divisão Bersalhieri Italiana, com seu comandante General Mario Carloni. Na sua arrancada final, ocupou a cidade de Turim e no dia 2 de maio de 1945, na cidade de Susa, noroeste da Itália, fez junção com as tropas francesas, quando terminou a guerra, com a rendição das tropas alemãs na Itália.

As principais conquistas e vitórias da FEB foram assinaladas em Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Monte Acuto, Galiano, Barga, San Quirino, Monte Castelo, La Serra, Castelnuovo, Soprassasso, Montese, Paravento, Zocca, Marano Su Parano, Collechio e Fornovo.

CARLOS SALDANHA

- Carlos Saldanha tinha 22 anos quando resolveu que iria fazer cursos de computação nos EUA.

- Casou-se às pressas e, como presente, pediu aos amigos e familiares dinheiro para a viagem.
- Fez mestrado em Animação em Computação Gráfica na New York School of Visual Arts, com dinheiro emprestado de amigos.
- Ainda estudante, fez o curta-metragem Time for love, que conta a história de amor entre um casal de bonecos de madeira de um relógio cuco.
- Antes mesmo dos prêmios, Time For Love já havia chamado a atenção de Chris Wedge, instrutor do mestrado na NYSVA, que estava fazendo comerciais em sua nova produtora independente, a Blue Sky. Em 1993, Carlos Saldanha foi convidado para trabalhar lá.
- Foi animador em Bunny, 1998, ganhador do Oscar de melhor curta-metragem de animação.
- Em Joe's Apartment atuou como Supervisor de animação dos diálogos e da dança das baratas.
- Após A Era do Gelo, quando a equipe estava parada, teve a idéia de fazer Gone Nutty, que ganhou o primeiro lugar no Los Angeles Art Film Festival. A história de 4 min e meio em computação gráfica mostra o neurótico esquilo Scrat, personagem do longa A era do gelo, recolhendo nozes e tentando desesperadamente armazená-las no oco de uma árvore. Como em A era do gelo, a coleta acaba em desastre. Gone Nutty foi incluído nos extras do DVD de A era do gelo.

Filmografia - Diretor

2005 - A Era do Gelo 2
2004 - Robots
2003 - Gone Nutty (curtametragem)
2002 - A Era do Gelo
1994 - Time For Love (curtametragem)

PAULA SALDANHA

Paula Saldanha é jornalista, autora e ilustradora de livros. Tem trabalhado como editora de texto, repórter e apresentadora de televisão há trinta anos, dezesseis dos quais exclusivamente dedicados às suas produções independentes.
Foi apresentadora do programa Fantástico, da Rede Globo, de 1974 a 1985, além de editora, repórter e apresentadora dos telejornais Hoje e Globinho, de 1976 a 1985.
Sua paixão sempre foi o fenômeno da informação e da educação. Já havia escrito vários livros e publicado artigos sobre literatura infanto-juvenil em revistas especializadas quando se formou, em 1976, em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Por quase três décadas tem se dedicado a projetos voltados às novas gerações e programas informativos em televisão.
Em 1977, Paula Saldanha criou com seu companheiro de vida e trabalho, o biólogo Roberto Werneck, a RW Cine .
Há doze anos Paula é presidente do Instituto Cultural Ecológico TERRA AZUL, organização não governamental, sem fins lucrativos, voltada para a área social e de meio ambiente. O nome da ONG é uma homenagem ao programa "Terra Azul".

quarta-feira, 22 de abril de 2009

SAUDADES DO CANAL 100

O Canal 100 foi um famoso cine-jornal brasileiro.

Fundado em 1957 por Carlos Niemeyer, inicialmente com o nome "Lider Cinematográfica", funcionou até 2000. Com sede no Rio de Janeiro, o cine-jornal era exibido semanalmente por todo o Brasil e realizava sobretudo documentários cinematográficos de eventos importantes do país e do futebol.

Tornou-se muito conhecido pela qualidade da filmagem dos jogos de futebol com uma visão documental e uma narrativa dramática. Teve um cinegrafista particularmente famoso, o Francisco Torturra. De seu acervo foram realizados vários filmes de longa metragem, como Brasil Bom de Bola e Futebol Total.

O canal 100 inicia as suas atividades fazendo filmagens de jogos e posteriormente apresentados antes dos filmes principais nos cinemas.

Em 1958 acompanha o Brasil na disputa da Copa do Mundo na Suécia e registrou em filme as primeiras atuações de Pelé e Garrincha.

terça-feira, 21 de abril de 2009

MAURÍCIO DE SOUSA

Mauricio de Sousa nasceu no Brasil, numa pequena cidade do estado de São Paulo, chamada Santa Isabel, em outubro de 1935. As suas histórias e personagens são hoje conhecidas em todo mundo: Mônica, Cascão, Cebolinha, Magali, Bidu, Franjinha, Horácio… Foi em 1959 e começou a criar histórias-em-quadrinhos. Suas primeiras criações foram Bidu e Franjinha. A partir daí surgiram os outros personagens que ganharam as páginas de jornais, revistas e livros, as telas do cinema e a televisão.

De 1970 — quando foi lançada a revista Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares[4] — a 1986, as revistas de Mauricio foram publicadas na editora Abril, porém a partir de janeiro de 1987 foram publicadas pela editora Globo, em conjunto com os estúdios Mauricio de Sousa. Após vinte anos de editora Globo, todos os títulos da Turma da Mônica passaram, a partir de janeiro de 2007, para a multinacional Panini[5], que detinha, na data, os direitos das publicações dos super-heróis da Marvel e DC Comics.

Alguns de seus filhos que viraram personagens passaram a trabalhar com Mauricio:

  • Mônica: Responsável pela divisão comercial de alimentos e produtos licenciados.
  • Magali: Colabora como roteirista.
  • Marina: Ajuda na criação de novas histórias.

Em 2007 Maurício de Sousa foi homenageado pela escola de samba Unidos do Peruche com o enredo "Com Mauricio de Sousa a Unidos do Peruche abre alas, abre livros, abre mentes e faz sonhar".

JAPONESES NO BRASIL APÓS 1ªGUERRA MUNDIAL

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o fluxo de imigrantes japoneses para o Brasil cresceu enormemente. Entre 1917 e 1940, vieram 164 mil japoneses para o Brasil. A maior parte dos imigrantes chegou no decênio 1920-1930.

O crescimento da imigração para o Brasil foi estimulado quando os Estados Unidos baniram a entrada de imigrantes japoneses através da United States Immigration Act de 1924. Outros países, como Austrália e Canadá, também colocaram restrições a entrada de imigrantes japoneses. O Brasil tornou-se então um dos poucos países no mundo a aceitar imigrantes do Japão.
Também houve projetos de restrição de imigração de japoneses no Brasil. Em 22 de outubro de 1923, o deputado Fidélis Reis apresentou um projeto de lei de regulação da entrada de imigrantes com um artigo que dizia: É proibida a entrada de colonos da raça preta no Brasil e, quanto ao amarelo, será ela permitida, anualmente, em número correspondente a 5% dos indivíduos existentes no Brasil[10].
A imigração de japoneses, entretanto, cresceu durante a década de 1930. Cerca de 75% dos imigrantes japoneses foram para São Paulo, estado que tinha grande necessidade de mão-de-obra para trabalhar nos cafezais. Com a abertura de novas frentes de trabalho, os imigrantes japoneses iam trabalhar também no cultivo de morango, chá e arroz. Pequenas comunidades nipo-brasileiras surgiram no Pará com imigrantes japoneses atraídos pelo cultivo da pimenta do reino.
Na década de 1930, o Brasil já abrigava a maior população de japoneses fora do Japão. Muitos imigrantes japoneses continuaram a chegar neste período, muitos deles atraídos pelos parentes que já tinham anteriormente emigrado.

SEBASTIÃO SALGADO


Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo".

Prêmios

  • Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
  • Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
  • Prêmio World Press Photo
  • The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
  • Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência' nos Estados Unidos.
  • Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.
  • Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
  • Prêmio Overseas Press Oub oí America.
  • Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
  • Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.

Bibliografia

domingo, 19 de abril de 2009

FERNANDA YOUNG

Escritora, roteirista, apresentadora, Fernanda Young ocupa espaço. Com oito livros publicados e um talk show de sucesso na TV a cabo, esta niteroiense dá o que escrever. Aos 13 anos, Fernanda foi embora para Pasárgada. Na livraria, que ficava a poucos passos de sua casa, em Niterói, conheceu, entre uma xícara de chá e outra, Oscar Wilde, Fernando Pessoa, Machado de Assis. Autores que a levaram para um mundo além-mar. Na verdade, além-subúrbio.
Tinha 17 anos quando tomou a barca e atravessou para o outro lado da Baía de Guanabara. Partiu levando consigo os autores prediletos, caneta e papel. Foi quando, entre rabiscos e leituras, escreveu o primeiro romance, que, consagrada, acha "muito ruim". Oito anos depois, lança "Vergonha dos Pés". Hoje já são oito livros publicados.
Seria pouco falar apenas da Fernanda escritora. Literata por afirmação. Atriz, roteirista e apresentadora por ocasião, a conterrânea de Roberto da Matta está quase em todas. Recusa-se ao isolamento clássico dos escribas e não se furta a ter estilo próprio. Que o digam as duas dezenas de tatuagens ostentadas na tez branca, que causariam inveja à deusa Vênus.
(Editado da Revista Imprensa - Abril 2008)