terça-feira, 11 de outubro de 2011

Max Gehringer dá dicas para quem pretende abrir seu negócio

No auge de sua carreira um alto executivo deixa a presidência de uma empresa para empreender, ele decide ser escritor e palestrar. Foi esta a decisão que Max Gehringer tomou aos 49 anos quando era CEO de uma multinacional. A decisão de Gehringer surpreendeu ao mercado, amigos, família e colegas de trabalho. Em uma entrevista exclusiva ao Pensando Grande, Max Gehringer revela o que ele aprendeuempreendimento solo. em sua carreira de executivo de sucesso em grandes empresas e aplicou em seu
De olho nas oportunidades
Você vai abrir seu negócio por que acredita que ele tem futuro ou por que quer se livrar de uma situação que não gosta? Para Max Gehringer esta é a primeira pergunta que você deve responder ao pensar em empreender. Se sua motivação está relacionada aos problemas com seu emprego atual (chefe problemático, empresa longe de casa, salário baixo, falta de oportunidades), talvez não seja a hora certa de empreender. “O motivo certo para empreender é: eu vi uma oportunidade, acredito que tenha condições de fazer isso dar certo e vou tentar”, garante Gehringer.
Segurança financeira
Gehringer destaca que a maioria dos empreendedores é otimista quando inicia um negócio e não leva em conta o tempo que o empreendimento leva para começar a dar lucros. “Eu acreditava que ia dar certo, mas eu tinha a segurança financeira. Nós precisamos ter altos e baixos antes que a reserva termine, mas a segurança financeira é fundamental”, explica. Para ele, o empreendedor não deve abrir um negócio se não estiver preparado financeiramente.
A recomendação é que a reserva seja de pelo menos seis meses, tanto para as despesas pessoais quanto para a empresa. “Os negócios podem demorar pelo menos seis meses para começar a lucrar, sem a reserva o empresário não tem como continuar. Muitas vezes o negócio acaba sem ter a chance de ter sucesso”, afirma.
Um salto no escuro
Quem sai do mercado corporativo para o mundo empreendedor muitas vezes não sabe o que esperar. “Em uma empresa o empregado não tem noção de tudo, quanto maior a companhia, menos ele tem. Se trabalha em finanças, não sabe de marketing, e por aí vai. O empreendedor é exatamente o contrário”, explica o escritor. Uma das primeiras dificuldades do empreendedor é a de que ele abre um negócio sabendo muito sobre um determinado aspecto, mas nunca, enquanto trabalhava, passou, por exemplo, pela área de finanças. O problema é que o pequeno empresário quase sempre acaba aprendendo levando sucessivos tombos.
Bem acompanhado
Outra dificuldade apontada por Max é na contratação de funcionários – como contratar, treinar e garantir que esta pessoa não vá embora. O empreendedor contrata um colaborador, gasta tempo e dinheiro treinando a pessoa e não tem garantias de que ela não deixe a empresa. “Quando um funcionário sai de um pequeno negócio o problema é enorme. O empresário não deve contratar quem o impressionou nas entrevistas, ele tem que aprender a entrevistar para saber contratar quem não vai abandoná-lo“. A dica de Gehringer é fugir dos candidatos que ambicionam trabalhar em grandes empresas, o funcionário ‘por enquanto’, aquele que já entra pensando em sair. Busque aquele que precisa, por exemplo, estar próximo fisicamente da sua empresa, que quer trabalhar perto de casa para almoçar com os filhos. Lembre-se que em uma pequena empresa a palavra-chave na contratação de um funcionário é a confiança.
Com muitas tarefas a fazer e poucas pessoas para ajudar, muitas vezes o pequeno empresário acaba ficando centralizador e tem dificuldade de delegar e estabelecer prioridades. “Na medida em que o problema aparece, além de pagar o funcionário para resolvê-lo, o empresário vai lá e faz o trabalho novamente, não tem sentido. Ele precisa criar um relacionamento de confiança e deixar o colaborador tomar a decisão”, garante Gehringer.
Caminho das pedras
Para estabelecer uma relação de confiança o escritor recomenda a criação de políticas verbais, nada mais do que sentar e explicar ao funcionário o que espera dele – desta maneira você estará treinando-o para que ele execute no dia seguinte o que você deseja que ele faça. “Se você nunca conversa e quando acontece alguma coisa dá uma dura, a pessoa começa a ficar com medo e não decide mais nada. É preciso evitar criar no funcionário um receio comum, o de que qualquer coisa que ele faça será criticada, então ele evita tomar decisões”, completa. Para evitar que isso aconteça, faça reuniões rápidas e produtivas uma vez por dia. Cerca de 15 minutos são suficientes para que cada um faça uma pergunta e o proprietário diz como ele gostaria que o assunto fosse resolvido.
Para Max Gehringer os pequenos empresários brasileiros são corajosos e teimosos, pois quebram e abrem novamente algumas vezes até prosperarem. “Os países que estão à frente não formaram grandes empregados, formaram grandes empresários. No Brasil de hoje, a soma dos pequenos negócios é muito maior que a soma dos grandes. E este é o legado que vamos deixar para as próximas gerações”, finaliza.
                                                         Postado por: Camila Zanqueta

Consultoria Empresarial - WIKIPÉDIA

Antigamente, a consultoria empresarial era utilizada nas aldeias, nas pequenas cidades, nos convívios sociais, e geralmente eram os sábios os julgados mais experientes, os líderes que aconselhavam seu povo em diferentes assuntos, não com os mesmos termos e conceitos que são utilizados hoje, mas com o mesmo intuito de buscar a melhor maneira de se administrar se não os negócios, a própria vida e o convívio social.
Hoje em dia, a consultoria é muito utilizada de maneira formal dentro das empresas, no entanto, não se limitando a elas. Os desafios empresariais estão cada vez maiores e mais graves. A perda do controle, a incessante busca pela redução de custos, as alterações em leis e regulamentações, a fragmentação das atividades são alguns exemplos das atuais dificuldades que comprovam a urgência do conhecimento dentro das organizações. Assim, muitas empresas buscam no ambiente externo esse conhecimento, para que possam receber uma visão mais crítica e imparcial para auxiliá-las.
No nosso dia-a-dia, muitas são as vezes em que nós mesmos agimos como consultores ou buscamos algum consultor para nos ajudar com nossas dúvidas. No simples fato de pedir opinião sobre qual roupa usar, ou ainda dizer a alguém o que pensa sobre determinado assunto que diz respeito à sua vida, essas são maneiras informais de se ter consultoria no nosso cotidiano.
Como objetivos específicos, a consultoria empresarial propõe:
  1. elaborar um diagnóstico das áreas funcionais da empresa em questão;
  2. identificar seus pontos fortes e pontos fracos;
  3. identificar suas ameaças e oportunidades;
  4. propor soluções e mudanças específicas para as áreas julgadas mais necessitadas após a análise.
Os fatores de desafios encontrados dentro de uma empresa não são finitos. Em cada época da empresa se tem um fator que tem que ser resolvido com mais prioridade, mas geralmente esse mesmo fator está ligado a vários outros. Um se resolve, começa outro que está ligado ao primeiro e assim por diante.
Os gestores têm que estar sempre em constante acompanhamento com tudo o que acontece e ir adaptando a empresa de acordo com as exigências do momento. Porém, com a aceleração do mercado, a exigência de rapidez nas tomadas de decisão e principalmente as mudanças que o mercado exige, constantemente a consultoria é uma ótima opção e acaba se tornando fundamental dentro da organização.